Como anda sua Auto-estima?




Todos nós temos uma espécie de "crítico interno", que começa a atuar em algum momento da vida, principalmente nos quadros aonde a "impressão" de que não temos valor suficiente ficou registrada em nós.

Porém, em alguns casos, o "crítico interno", vira nosso próprio algoz, que nos joga para baixo todo o tempo, insistindo no pensamento de que não temos valor suficiente em comparação com outras pessoas.

As vezes esta sensação começa com a crítica de pessoas a quem muito amamos e desejamos agradar, como nossos pais e família. Temos a sensação de que não fazemos nada certo e, portanto, não temos valor. Outras vezes, uma situação que causou vergonha ou humilhação ou sensação de rejeição no passado, impressiona a nossa mente, causando o mesmo resultado.

Em miúdos, uma auto-estima baixa, nada mais é do que a falta de reconhecimento do próprio valor, em comparação com o valor que atribuímos facilmente a outros.

Desta maneira, nos comportamos diante da vida e das relações rotineiras, com o “crítico interno ligado a todo vapor ”.

A consequência disso, aparece principalmente nas relações sociais, pois a sensação é de que precisamos agradar as outras pessoas todo o tempo, para podermos ser melhor “aceitos”, ou mais queridos. E assim vamos dizendo SIM...mesmo que nos arranhemos inteiros, apenas para não dizer NÃO e "desagradar".

Veja como este mecanismo costuma funcionar, e ao detectar a baixa auto-estima em você, reconheça para você mesmo, que valores você sabe que tem;  Afirme-os nas suas qualidades diariamente, dando a si mesmo a credibilidade que você necessita.

Algumas vezes, o problema está tão profundo, que a dificuldade de reconhecer os valores pessoais impede esse exercício de auto-observação . Mas persista e olhe-se como quem pode ser ver de fora.

Quem se conhece plenamente e sabe de suas qualidades pessoais, não teme as críticas ou não se impressiona quando elas vierem através do olhar de outros.

Para desenvolver um senso autocrítico, que seja de fato bom, devemos ser justos conosco mesmos, sem no entanto permitirmos o auto-engano.

Por isto, é necessário que passemos sempre por períodos de auto avaliação sinceros e honestos, com o desejo de melhorar, não em comparação com outros, mas naquilo que nos fará bem, e nos ajudará a reafirmar o nosso próprio valor.

Quando não conseguimos resgatar o sentimento de uma boa auto-estima sozinhos, a psicoterapia propõe essa ajuda para que o processo aconteça mais plenamente.

Que a gente fique atento, e se trate bem!



Algumas das características comportamentais que sinalizam uma Auto-estima baixa:


- Não acredita em si mesmo e na sua própria capacidade.

- Não consegue tomar decisões sozinho por medo de não acertar.

- Tenta se justificar o tempo todo, por medo de desaprovação e joga a culpa para outra pessoa para "ficar bem na fita", mesmo que precise mentir.

- Não cria objetivos pessoais, ou profissionais, por temer errar, e sempre acha que não sabe bem o que quer; E quando escolhe, se sente em conflito frequentemente.

- Precisa da provação de outros para sentir-se feliz e animado.

- Sente-se vítima do mundo e tem a sensação que “tudo de ruim” acontece principalmente com você, e quando algo bom acontece, sente culpa, e algumas vezes vergonha, por não se sentir merecedor.

- Sente dificuldade de lidar com elogios, pois não acredita neles.

- Dificilmente forma ou expressa suas próprias opiniões, porque não são as suas, mas daqueles  aos quais ele admira.

- Sente-se inadequado na maioria das interações com as pessoas em qualquer ambiente.



Ana D´Araújo
www.anadaraujo.com.br




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